Ataque nacional: Polícia luta contra o ódio online em Bremen!

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Operação policial nacional contra o ódio online em Bremen: cinco buscas, investigações sobre incitamento e postagens de ódio.

Bundesweite Polizeiaktion gegen Online-Hass in Bremen: Fünf Durchsuchungen, Ermittlungen wegen Volksverhetzung und Hasspostings.
Operação policial nacional contra o ódio online em Bremen: cinco buscas, investigações sobre incitamento e postagens de ódio.

Ataque nacional: Polícia luta contra o ódio online em Bremen!

Hoje, uma operação policial abrangente a nível nacional enviou uma mensagem forte contra o ódio online. O foco desta campanha foi em Bremen e Emden. Um suspeito de 18 anos foi interrogado cooperativamente em Emden. Ele é acusado de postar símbolos e slogans nazistas no Instagram, o que levou os investigadores a investigá-lo por espalhar símbolos de organizações inconstitucionais, como Stern.de relatado.

Ao mesmo tempo, foram executados mandados de busca em cinco locais de Bremen, em vários distritos, incluindo Walle, Huchting, Neustadt e Horn-Lehe. As investigações sobre a sedição e a divulgação de propaganda de organizações inconstitucionais levaram a estas medidas. Entre os arguidos estão quatro homens e uma mulher, com idades entre os 19 e os 68 anos. Durante as buscas foram apreendidos telemóveis e suportes de dados. Postagens criminosas de ódio, como uma postagem antijudaica no YouTube e uma postagem odiosa contra os alauitas na Plataforma X, também são o foco da investigação.

Escalada de ódio online

O que é particularmente alarmante é o aumento das publicações criminais de ódio, de 2.411 casos em 2021 para mais de 10.700 em 2024. Só na Baixa Saxónia, foram registados 5.344 casos deste tipo no ano passado. Apesar dos números elevados, quase metade dos casos foram arquivados porque os perpetradores não puderam ser identificados ou as postagens não eram puníveis. A maioria destes casos tem antecedentes extremistas de direita, com frequentes conteúdos antissemitas ou racistas. Os mais jovens costumam espalhar o ódio por meio de plataformas como TikTok ou Instagram, enquanto os usuários mais velhos são mais propensos a espalhar o ódio no Facebook. Os centros de aconselhamento apelam, portanto, às redes sociais para que façam mais para combater as publicações de ódio. PRIF tematizado.

Os actores extremistas de direita utilizam intensamente as redes sociais para divulgar as suas mensagens e espalhar desinformação, o que põe em perigo a discussão social. Em muitos casos, a propagação do racismo e do extremismo ocorre sob o disfarce de temas aparentemente inofensivos. Os especialistas salientam que as redes sociais muitas vezes fazem pouco para combater o conteúdo aberto de extremismo de direita e só tomam medidas regulamentares quando os crimes são óbvios.

Contramedidas e desafios

A polícia está actualmente a ser criticada por não fazer o suficiente para combater os crimes de ódio na Internet. Falta pessoal e experiência para investigações na Internet bpb.de identificada como um desafio importante. No futuro, pretendemos uma regulamentação legal que exija que os operadores de plataformas denunciem crimes de catálogo. Isto poderia ajudar a neutralizar a brutalização da comunicação na Internet.

As medidas futuras devem, portanto, também melhorar a identificação de suspeitos e exigir a cooperação das plataformas. A lei de combate ao extremismo de direita na Internet, que entrou em vigor há um ano, já deu os primeiros passos nesse sentido. Mas o anonimato online e a relutância dos operadores de plataformas em ajudar a investigar crimes continuam a ser grandes obstáculos no caminho para um espaço digital mais seguro.

A acção policial actual é um passo, mas apenas o início de uma longa jornada para combater eficazmente o ódio online e tornar a Internet um lugar mais respeitoso para todos os envolvidos. O envolvimento das autoridades e das redes sociais será crucial para combater o crescente crime de ódio e proteger a democracia.