DRK Braunschweig/Salzgitter: declarou falência – mas o negócio permanece!
A DRK Braunschweig/Salzgitter declara falência. Apesar das dificuldades financeiras, as operações continuam a decorrer sob supervisão.

DRK Braunschweig/Salzgitter: declarou falência – mas o negócio permanece!
Numa situação alarmante, a Cruz Vermelha Alemã (DRK) na região de Braunschweig/Salzgitter entrou com pedido de falência. A notícia foi anunciada na quarta-feira e destaca os desafios financeiros que muitas organizações de saúde enfrentam atualmente. NDR relata que a associação distrital DRK oferece numerosos serviços sociais e de saúde desde 1948.
A insolvência é tratada sob a supervisão de um administrador, enquanto as operações prosseguem sem restrições. Nico Seefeldt Kazazi, diretor da associação distrital, enfatiza que um conceito de reestruturação já desenvolvido constitui a base para uma possível estabilização. Cerca de 450 funcionários beneficiam de dinheiro para insolvências fornecido pela agência de emprego. Os actuais problemas financeiros da DRK devem-se a vários factores: o impacto económico da pandemia, o aumento dos custos de energia e os atrasos nas vendas de propriedades.
Uma rede abrangente permanece ativa
A associação distrital DRK Braunschweig-Salzgitter opera uma variedade de instalações, incluindo centros de aconselhamento e juventude, bem como instalações de cuidados e creches. Apesar da situação difícil, todos os serviços, incluindo os serviços de emergência, permanecem operacionais. Indicador de falência sublinha que a associação pode garantir a sua capacidade de trabalho e que o abastecimento contínuo da população não será afetado.
A insolvência da DRK faz parte de uma crise mais ampla no sector da saúde. Muitas clínicas em toda a Alemanha também são afetadas por problemas semelhantes, pelo que a situação económica de muitas instalações de saúde é considerada alarmante. ZDF relata que quase um em cada sexto hospital na RDC está insolvente, o que sublinha a urgência da situação.
O futuro permanece incerto
A Presidente da DRK, Gerda Hasselfeldt, abordou a questão da falta de regulamentos de transição financeira na reforma hospitalar e alertou para uma nova espiral descendente para muitas organizações sem fins lucrativos. Estes prestadores são muitas vezes menos capazes de acumular reservas, em contraste com os hospitais privados ou municipais. Tendo em conta o défice de quase 14 mil milhões de euros que as clínicas acumularam, segundo a Associação Alemã de Hospitais, a situação poderá tornar-se ainda mais crítica, a menos que seja encontrada uma solução adequada.
Com o desafio de conduzir a organização através desta turbulência financeira, a DRK continua dependente da implementação bem sucedida das medidas de reestruturação. Os próximos passos serão cruciais para dar continuidade ao importante trabalho da associação no setor social e garantir um atendimento de confiança à população.