Baixa Saxônia e Hamburgo: Apresentadas novas regras para telefones celulares nas escolas!

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A Baixa Saxónia e Hamburgo estão a desenvolver diretrizes comuns de utilização de telemóveis para as escolas, a fim de melhor lidarem com os desafios digitais.

Niedersachsen und Hamburg erarbeiten gemeinsame Handynutzungsrichtlinien für Schulen, um digitale Herausforderungen besser zu bewältigen.
A Baixa Saxónia e Hamburgo estão a desenvolver diretrizes comuns de utilização de telemóveis para as escolas, a fim de melhor lidarem com os desafios digitais.

Baixa Saxônia e Hamburgo: Apresentadas novas regras para telefones celulares nas escolas!

Na Baixa Saxônia e em Hamburgo há movimento na discussão sobre o uso de celulares nas escolas. Em vez de uma proibição geral, os ministérios da educação de ambos os estados federais desenvolveram em conjunto um novo conjunto de regras, que será apresentado na tarde de quinta-feira. Este conjunto de regras é fornecido às escolas como um guia para melhor estruturar o uso de dispositivos digitais, relata Mundo. A Ministra da Educação, Julia Willie Hamburg (Verdes), deixou claro que não quer que os telefones celulares sejam permitidos nas escolas primárias, mas rejeita proibições gerais.

Até agora, as escolas tiveram a liberdade de desenvolver os seus próprios regulamentos relativos ao uso de telefones celulares. Atualmente não existem regulamentos uniformes na Baixa Saxônia e em Hamburgo. Cada direção escolar decide por si se vai usar smartphones, o que significa que os conceitos variam muito. Algumas escolas usam os dispositivos especificamente nas aulas, enquanto outras os proíbem completamente. Isto representa desafios para muitas escolas porque faltam regras claras. Esta incerteza permanece mesmo quando a discussão acadêmica sobre a eficácia da proibição do telefone celular está em andamento NDR determina.

Uma abordagem conjunta

As novas recomendações foram desenvolvidas em colaboração com especialistas científicos, uma vez que os dados sobre a utilização de smartphones por crianças e jovens são considerados pouco claros. Muitos especialistas são de opinião que uma simples proibição não é a solução certa, o que também pode ser observado noutros estados federais, como a Renânia do Norte-Vestefália e Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, que também fazem recomendações. Neste contexto, a Baixa Saxónia e Hamburgo decidiram tomar estas medidas em conjunto, depois de os 16 estados federais não terem conseguido chegar a um acordo.

A senadora educacional Ksenija Bekeris (SPD), de Hamburgo, adotou a abordagem da Baixa Saxônia para encontrar uma direção uniforme. As escolas que já criaram os seus próprios regulamentos são agora obrigadas a iniciar um processo de consulta e tomada de decisão e chegar a uma nova decisão no prazo de um ano. Isto mostra que estamos numa fase flexível mas decisiva na política educativa.

Uma olhada nos requisitos

Na Baixa Saxónia, a CDU e outros representantes apelam a uma proibição mais rigorosa dos telemóveis nas escolas, mas isso não está a ser implementado por enquanto. As novas directrizes apresentadas hoje em Hanôver podem certamente ser vistas como um passo na direcção certa para apoiar as escolas na utilização de telemóveis. Resta saber como estas recomendações serão recebidas nas escolas e o que isso significa para a futura integração de dispositivos digitais nas aulas.

Outro aspecto que ganha cada vez mais importância no cenário educacional é o uso de plataformas como o YouTube para apoiar o ensino. Pesquisas mostram que 94% dos professores usam o YouTube para complementar seus currículos. A plataforma anunciou recentemente uma nova série de educação musical projetada para fornecer recursos de alta qualidade para professores. Isto ilustra como os meios digitais podem ser integrados no ensino, mas também destaca a necessidade de manter directrizes claras sobre a utilização do telemóvel para evitar distracções e promover a aprendizagem.

Em resumo, pode-se dizer que o desenvolvimento de directrizes claras para a utilização de telemóveis nas escolas continua a ser uma questão importante porque a digitalização está a mudar fundamentalmente a vida escolar quotidiana e coloca novos desafios para professores e alunos.