Explosões mortais em Teerã: o ataque de Israel traz o caos!

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Israel realiza um ataque preventivo contra o Irão em 13 de junho de 2025. Seguem-se explosões em Teerão, numerosas mortes e reações internacionais.

Israel führt am 13.06.2025 einen Präventivschlag gegen den Iran durch. Explosionen in Teheran, zahlreiche Todesopfer und internationale Reaktionen folgen.
Israel realiza um ataque preventivo contra o Irão em 13 de junho de 2025. Seguem-se explosões em Teerão, numerosas mortes e reações internacionais.

Explosões mortais em Teerã: o ataque de Israel traz o caos!

Numa escalada dramática no Médio Oriente, Israel realizou hoje um ataque preventivo contra o Irão, resultando em numerosas explosões na área de Teerão. Estes acontecimentos não são apenas um acto militar, mas também um enorme passo diplomático que põe em movimento todo o Médio Oriente. De acordo com relatos de Não houve inúmeras perdas. Entre os mortos estão oficiais militares de alta patente, incluindo o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, major-general Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das forças armadas iranianas. Pelo menos 78 pessoas morreram e outras 329 ficaram feridas.

Segundo o governo israelita, as razões deste ataque residem no iminente encerramento do programa nuclear iraniano, que é agora classificado como um “ponto sem retorno”. A inteligência sugere que o Irão pode estar a trabalhar secretamente para desenvolver uma bomba nuclear. Jan Busse, da Universidade da Bundeswehr em Munique, explica que o Irão é capaz de fornecer urânio altamente enriquecido suficiente para até dez bombas nucleares, mas ainda não possui uma bomba operacional. O nível de enriquecimento de 60% poderia ser aumentado para 90% em poucos dias, o que seria crucial para a fabricação de uma bomba atômica. Isto também foi confirmado por informações da AIEA, que relatou um recente aumento de urânio enriquecido no Irão. ZDF

Reações e consequências internacionais

As reacções ao ataque israelita não tardarão a chegar. O Irão já anunciou retaliação e convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou o direito de Israel à autoproteção, mas ao mesmo tempo apelou à desescalada. Em troca, o Irão fechou o espaço aéreo a voos civis e os Houthis do Iémen criticaram os ataques, potencialmente levando a mais tensões. Não

Os EUA distanciaram-se do ataque. O secretário de Estado, Marco Rubio, deixou claro que os Estados Unidos não estavam envolvidos na operação. Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, descreveu o ataque como “muito bem-sucedido” e já está a planear conversações com o primeiro-ministro israelita, Netanyahu. Isto também poderá ter um impacto na futura estratégia de negociação relativa ao programa nuclear iraniano. Trump espera que o Irão regresse à mesa de negociações depois destas agressões, mas os especialistas criticam isso. Ulrich Schlie, cientista político da Universidade de Bona, alerta que os ataques militares só podem atrasar o programa nuclear do Irão, mas não podem impedi-lo. ZDF

Uma perspectiva perturbadora

O Serviço de Segurança Israelense fechou todas as embaixadas e consulados em todo o mundo e espera uma possível retaliação do Irão num futuro próximo. Em Israel, a vida pública quase parou. Os hospitais estão a ser transferidos para áreas protegidas e a segurança nas instalações israelitas no estrangeiro está a ser reforçada para preparar possíveis ataques. Nesta situação tensa, muitos especialistas perguntam em que direcção o conflito se desenvolverá e se o Irão poderá tentar mobilizar activamente milícias pró-Irão no Iraque e noutras regiões. ZDF

No meio desta situação crítica, é claro que o conflito não tem apenas dimensões militares, mas também políticas profundas, moldadas por acordos internacionais e decisões históricas. O documentário da ZDFinfo “O Irão e a Bomba” oferece insights perspicazes sobre o desenvolvimento do programa nuclear do Irão e as tendências políticas que contribuíram para a situação actual. O apoio do lado europeu também é examinado criticamente e parece aumentar a complexidade da questão. Portal de imprensa