Distrito de Celle: NGG pede a criação de conselhos de trabalhadores ativos para mais direitos!

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No distrito de Celle, muitas empresas não possuem conselhos de empresa. A NGG pede que seja fundada para representar os colaboradores.

Im Landkreis Celle fehlen vielen Unternehmen Betriebsräte. Die NGG fordert zur Gründung auf, um Arbeitnehmer zu vertreten.
No distrito de Celle, muitas empresas não possuem conselhos de empresa. A NGG pede que seja fundada para representar os colaboradores.

Distrito de Celle: NGG pede a criação de conselhos de trabalhadores ativos para mais direitos!

Um fenómeno preocupante pode ser observado no distrito de Celle: das cerca de 4.220 empresas onde trabalham cerca de 67.980 trabalhadores, muitas carecem de um importante órgão representativo dos trabalhadores - o conselho de empresa. A convocatória do Sindicato Alimentação-Prazer-Gastronomia (NGG) dirige-se a todos aqueles que ainda não têm representação na sua empresa. Michael Belamon, representante da NGG, destaca a importância dos conselhos de empresa na manutenção de um ambiente positivo nas empresas, especialmente em tempos de crise.

Os conselhos de empresa não são apenas os porta-vozes dos trabalhadores junto da gestão das empresas, mas também tratam de questões fundamentais como o horário de trabalho, a segurança no trabalho e a formação dos jovens. Se houver cinco funcionários ou mais, um conselho de trabalhadores pode ser eleito numa empresa, embora os comités recém-fundados só possam participar nas eleições regulares em 2030. A NGG Hannover está pronta para apoiar empresas de vários setores na criação de conselhos de trabalhadores para promover os direitos e interesses dos trabalhadores. Isto mostra como é necessário reforçar a estrutura de co-gestão no mundo do trabalho e dar voz aos trabalhadores. Isto não acontece apenas no distrito de Celle, mas também deve ser visto no contexto dos desafios gerais do mercado de trabalho.

A mudança do papel dos sindicatos

Os desafios que os sindicatos enfrentam hoje não podem ser ignorados. Historicamente, têm sido cruciais na definição das condições de trabalho e das conquistas sociais. No entanto, no mundo laboral moderno, caracterizado pela digitalização e pela globalização, os sindicatos têm de se reinventar. A tendência para modelos de trabalho flexíveis e o grande número de relações laborais atípicas exigem abordagens inovadoras para lidar com os interesses dos trabalhadores. Algumas pessoas procuram soluções individuais, o que apresenta novos desafios aos sindicalistas, como no hrtalk.de é para ser lido.

Outro aspecto a considerar é o aumento da desigualdade de rendimentos, particularmente nos sectores de baixos salários. A perspectiva histórica mostra que os sindicatos continuam a defender salários justos e benefícios sociais abrangentes. Em tempos de globalização, os sindicatos nacionais perdem por vezes a sua eficácia, o que sublinha a necessidade de cooperação internacional.

A influência da digitalização e o novo quotidiano de trabalho

A digitalização revolucionou o mundo do trabalho, com escritórios em casa e modelos de horário de trabalho flexíveis tornando-se cada vez mais a norma. No entanto, estas mudanças trazem consigo desafios jurídicos, especialmente no que diz respeito à proteção de dados e aos direitos dos trabalhadores. É por isso muito importante que as empresas respondam às necessidades dos seus colaboradores, de forma a retê-los a longo prazo. Regulamentações claras e comunicação transparente são essenciais aqui.

Olhando para o futuro, os sindicatos devem também representar os interesses dos trabalhadores mais jovens e mais velhos. A criação de uma cultura empresarial positiva que promova a diversidade não só aumenta a produtividade, mas também é um meio de contrariar as alterações demográficas. Neste mundo do trabalho em mudança, a responsabilidade recairá cada vez mais sobre os ombros dos conselhos de empresa eleitos, que devem participar ativamente na definição de um ambiente de trabalho justo e equitativo.

O apelo à formação de conselhos de empresa no distrito de Celle poderia, em última análise, não só fortalecer as empresas, mas também contribuir para a estabilidade de todo o mercado de trabalho, protegendo os direitos dos trabalhadores e melhorando de forma sustentável o ambiente de trabalho. Esta abordagem pode revelar-se inovadora para outras regiões e constitui um passo em direção a um mundo de trabalho sustentável.