Macklemore volta a acusar Israel: alegação de genocídio no festival!

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Macklemore critica Israel no festival Deichbrand e é confrontado com acusações de anti-semitismo. Insights sobre o que está acontecendo.

Macklemore kritisiert Israel beim Deichbrand-Festival und wird mit Antisemitismusvorwürfen konfrontiert. Einblicke ins Geschehen.
Macklemore critica Israel no festival Deichbrand e é confrontado com acusações de anti-semitismo. Insights sobre o que está acontecendo.

Macklemore volta a acusar Israel: alegação de genocídio no festival!

O rapper norte-americano Macklemore causou alvoroço no Festival Deichbrand, um evento popular no norte da Alemanha. O cantor, cujo nome verdadeiro é Benjamin Haggerty, falou enfaticamente sobre a guerra de Gaza durante a sua apresentação e acusou Israel de genocídio contra o povo palestino. Estas declarações não só suscitaram reações diversas por parte dos visitantes do festival, mas também geraram discussões acaloradas entre o público. [oz-online] relata que Macklemore enfatizou que falar abertamente contra o genocídio poderia ser potencialmente considerado anti-semita.

Sua atuação ocorreu em um ambiente tenso. O Conselho Central dos Judeus acusa Macklemore de anti-semitismo e alertou contra a sua visita ao festival. Para não criar alarido sobre esta questão delicada, os organizadores responderam com um conceito de anti-semitismo e cursos de formação. No entanto, as críticas a Macklemore permanecem, principalmente por causa de sua música anterior, que é considerada problemática. Em suas canções, como “Hind’s Hall” e “Fucked up”, ele critica Israel e faz comparações que podem ser interpretadas como antissemitas.

Vozes e reações críticas

Gerhard Wegner, um teólogo de 71 anos e representante estadual contra o anti-semitismo na Baixa Saxônia, fez parte de um “grupo de observação” no festival. Wegner está otimista com o evento, que há anos atrai muitos jovens. No entanto, ele também expressou suas preocupações. Ele relata um aumento de 80 por cento nos incidentes antissemitas na Baixa Saxônia de 2023 a 2024 e alerta que a aparição de Macklemore pode inflamar o clima e aumentar a disposição para cometer atos antissemitas. [taz] ainda recomenda que os visitantes do festival saiam antes da apresentação de Macklemore para evitar possíveis conflitos.

Enquanto isso, Macklemore fez o público cantar "Palestina Livre" durante sua apresentação e cantou canções que reforçam suas opiniões políticas. No entanto, não abordou o ataque terrorista do Hamas a Israel em 7 de Outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas morreram e cerca de 250 pessoas foram raptadas. Os críticos criticam a falta de diferenciação entre anti-sionismo e anti-semitismo em seus textos.

Contexto histórico e discussão musical

A discussão sobre o antissemitismo atravessa a história da música e também encontra eco na música clássica. Richard Wagner, um proeminente compositor do século XIX, tornou as opiniões anti-semitas socialmente aceitáveis ​​ao afirmar publicamente que os judeus eram incapazes de criar arte verdadeira. A análise histórica e os acontecimentos atuais, como os ataques a Israel, animam ainda mais este debate. Iniciativas como o Fórum Alma Rosé trabalham para examinar a história da música judaica e combater o anti-semitismo. [br-clássico]

Com o Festival Deichbrand e Macklemore, surge a questão de até onde a arte e a opinião podem ir. As afirmações na arte ficam impunes ou têm consequências na realidade social? É claro que o exame crítico do anti-semitismo, seja na música ou na vida quotidiana, é de grande importância e continua a desempenhar um papel central nas conversas e debates do nosso tempo.