Alegações de usura: moradores de Uelzen apresentam queixa contra a cidade!

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Moradores de Uelzen relatam usura nas contribuições para expansão de estradas: indignação e ação legal contra a cidade.

Anlieger in Uelzen berichten von Wucher bei Straßenausbaubeiträgen: Empörung und rechtliche Schritte gegen die Stadt.
Moradores de Uelzen relatam usura nas contribuições para expansão de estradas: indignação e ação legal contra a cidade.

Alegações de usura: moradores de Uelzen apresentam queixa contra a cidade!

Há muita agitação acontecendo na propriedade da cidade de Uelzen. Moradores estão indignados com os altos avisos de contribuição para substituição de postes de iluminação instalados no ano passado. Um ponto em particular está a causar agitação: os editais listam os custos de um total de 34 pontes de fosso, que custam 120 euros por peça. Isto perfaz uns impressionantes 4.080 euros mais IVA. Agora os residentes associam a sua indignação a alegações de usura e fraude. Essas alegações são rejeitadas tanto pela prefeitura quanto pela construtora contratada. A iniciativa de cidadania, liderada por Matthias Heuer, pretende apresentar queixa e exige acesso à fatura final da construtora.

“Há alguma coisa acontecendo” - a iniciativa de cidadania vê os custos exorbitantes como um sinal de negociações injustas e suspeita que os moradores não estavam suficientemente informados quando as pontes de fosso foram erguidas despercebidas na propriedade da cidade. A construtora, por outro lado, mantém a calma e ressalta que todas as obras foram acompanhadas pela prefeitura e por uma empresa de engenharia externa, o que supostamente garantiu a transparência. A cidade de Uelzen não vê motivos para duvidar das quantidades faturadas e sublinha que foi realizado um processo licitatório transparente.

Comparação com outros municípios

A disputa sobre os custos dos projetos de construção de estradas é generalizada, como relata ndr.de. Em muitos municípios, os próprios residentes têm de pagar pela expansão das estradas. Em Marne, por exemplo, estão previstos custos de 1,2 milhões de euros para a expansão da Klaus-Groth-Straße, com os residentes a enfrentarem montantes entre 5.000 e 20.000 euros. Iniciativas de cidadãos como a de Christian Stehli em Marne lutam contra esta prática, enquanto em muitos locais os presidentes de câmara não conseguem oferecer ajuda devido a estrangulamentos financeiros.

Em Schleswig-Holstein, em particular, muitos municípios aboliram as contribuições para o desenvolvimento rodoviário, o que leva a regulamentações diferentes. De acordo com uma pesquisa, apenas cerca de 20% das cidades de Schleswig-Holstein cobram essas contribuições, enquanto na Baixa Saxónia ainda ronda os 60%. Esta situação parcial gerou tensões tanto entre a população como entre os políticos locais.

Olhando para frente

Em Uelzen, muitos residentes sentem que são tratados de forma desigual em comparação com outras partes da cidade, como Nordallee. Embora nenhuma contribuição tenha sido arrecadada lá, os moradores da propriedade municipal enfrentam custos elevados. A administração municipal é acusada de não garantir aqui igualdade de tratamento suficiente.

A iniciativa de cidadania liderada por Matthias Heuer está a considerar uma acção judicial, possivelmente até uma acção judicial perante o tribunal administrativo. Resta saber se será possível encontrar uma solução amigável aqui ou se o assunto continuará a se tornar uma disputa acirrada. Enquanto os residentes pressionam para que o assunto seja esclarecido, os desenvolvimentos noutros municípios mostram que a questão das contribuições para a expansão das estradas não é um tema quente apenas em Uelzen. Uma regulamentação mais justa, como o modelo de contribuições de expansão recorrentes possivelmente sugerido por Uwe Schmitz em Husum, poderia ser uma solução.